quinta-feira, 29 de maio de 2008

Um texto - William Shakespeare


Foto: cena do filme Shakespeare Apaixonado

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vôo.
Depois de um tempo, você aprende que até o sol queima se você ficar exposto por muito tempo.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar...
Que realmente é forte e que realmente tem valor..."

William Shakespeare

terça-feira, 27 de maio de 2008

Chega de Saudade - Vinicius de Moraes


Foto: Cidade maravilhosa (foto de um amigo querido)
Vai minha tristeza e diz a ela que
sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer
Chega de saudade,
a realidade é que sem ela não há paz,
não há beleza
é só tristeza
e a melancolia que não sai de mim
não sai de mim
não sai

A presença maior em minha vida...

O Senhor é o meu pastor, nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia do Senhor me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.

Livro dos Salmos, 23

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Empreendedorismo em minha vida


Após sete anos no Bankboston, com experiência em B.I., e um curso de E-business, na ESPM, parti para um novo desafio.

Esta entrevista que eu dei para o Valor Econômico, foi a primeira e a que mais gostei entre tantas que vieram depois.

sábado, 24 de maio de 2008

Texto: O beijo da flor é doce, assim como é doce a flor que o Beija-flor beija...inspirado numa mulher apaixonada e abandonada


Foto: Lojinha (Fruit de La Passion - Al. Lorena - Jardins)

E ela pergunta: O beija-flor beija a flor ou é a flor que beija o beija-flor? E ele responde: O beijo da flor é doce, assim como é doce a flor que o beija-flor beija.

Ela abriu os olhos, olhou para o lado, estava sozinha. Ele não estava lá. Por alguns
segundos quis não ter despertado. Ainda estava ofegante e sentia um calor imenso
percorrer cada centímetro do seu corpo.
De alguma forma precisava senti-lo perto naquela hora. Lembrou-se de uma linda
lingerie, com a qual ia presenteá-lo. Pensou em usá-la naquele momento. Geralmente
não usava nada pra dormir exceto uma camisola, do mais macio fio da seda. Ainda deitada, abriu uma caixa que estava ao seu alcance, ao lado esquerdo da cabeceira da cama.
Lá estava ela, envolta num delicado papel. Era exatamente como imaginava que ele gostaria de vê-la. Num movimento delicado a vestiu. A cada toque dela em sua pele, imaginava que ele a estava beijando...

Trecho do capítulo 8 - O reencontro do desencontro


Foto: Desencontros

Trecho de um livro não publicado

Passados alguns anos, eles se encontram novamente. Ele a achou casualmente e trocaram algumas palavras. Ficou realmente muito feliz com o fato de que ele ainda se lembrava dela. Na verdade, soube depois, que ele havia lhe procurado bastante.

O engraçado é que ela tinha lembrado dele recentemente, uns 6 meses antes, quando começou a escrever o seu livro. Mas nem havia passado por sua cabeça procurá-lo ou tentar algum tipo de contato. Pelas suas memórias, ela pensava que não tinha sido uma pessoa de grande expressão na vida dele.

Após algumas conversas, ao contrario do que imaginava, o carinho que tinha por ele era recíproco. Começaram a conversar casualmente e foram surpreendidos com muitas coincidências e coisas em comum em suas vidas.

Os dias foram passando e as conversas e lembranças faziam com que perdecem o sono, o senso, o medo, o todo..... Quanto mais se conheciam, mais sintonias e sinergias eram identificadas.

As coisas não pararam por ai, afinal, quem é que sabe onde as coisas podem parar?

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Trecho do capítulo 2 - Surf até no asfalto?


Foto: eu e meu Mach7-7

Trecho de um livro não publicado

...Para sua surpresa ele não ficou desesperado com a separação e nem se atirou de uma ponte. Aceitou super bem e ela quase morreu de tanto chorar. Foram alguns meses árduos para a sua recuperação.

Com o coraçãozinho aos pedaços, conheceu uma nova amiga. Ela também pegava ondas de body boarding e fizeram algumas viagens malucas. Foram para Ubatuba com 10 garotas. Tomavam o café da manhã, pegavam as pranchas e saiam em busca de ondas.

O problema maior era sempre a volta. Cansadas, tinham que caminhar muito para chegar na casa onde estavam hospedadas. Uma vez tiveram a brilhante idéia de pedir carona. Quem seria louco de dar carona para as duas? Estavam com roupas de neoprene molhadas e com areia até os cabelos.

A resposta seria ninguém, exceto um caminhão de engradados. Titubearam, porém o cansaço foi maior. E lá foram as duas, acompanhadas pelas pranchas, pés de pato, pelas ruas de Ubatuba, em cima do caminhão de engradados.

Texto: O Jantar...inspirado no homem da minha vida



Vou fechar os olhos e imaginar um jantar... vejo uma praia, o mar, ou algum lugar próximo a ele.

.... Noite quente de verão. Já é noite mas a lua está cheia e tão linda que a claridade entra pela janela. Uma decoração simples, confortável e acolhedora os rodeia. Ela foi tomar um banho enquanto ele resolveu acender umas velas para melhor aproveitar a iluminação natural daquela noite. Abre um vinho, o serve em duas taças e vai ao encontro dela. Ainda com os cabelos molhados e o corpo fresco, onde um vestido leve passeia, ela olha-se no espelho.... seus olhos brilham..... Ela bebe o vinho. olha para ele e um sorriso brota em sua face....

Ambos descalços caminham até a cozinha. Sentem uma harmonia que até as estrelas parecem invejá-los, tentando invadir a sala. Uma música suave, que conheciam há muito tempo, começa a penetrar em suas almas.

Ela repara que ele cuidadosamente já havia posto a mesa, achou graça e charme na forma com que os guardanapos estavam arrumados, meio desajustados. Ela chega bem perto dele e o abraça forte, seus corpos ficam por alguns minutos colados um no outro. Um perfume de tempero forte invadiu o ambiente. Ambos fecharam os olhos para melhor percebe-lo.....ele já havia iniciado sua magia...

Trecho do capítulo 1 - A difícil arte de se relacionar

Trecho de um livro não publicado

Ele chamou sua atenção. Era um garotinho esperto, jogador de futebol, alegre e divertido. Ambos tinham 8 anos e estavam na mesma classe. Todos os dias, na hora do recreio, ela comia seu lanchinho e ficava apreciando o jogo de futebol como se fosse final de campeonato. Ele corria feito louco e ficava com as maçãs do rosto vermelhas. Ela nem vazia ideia que ele também a observava. Um certo dia, ele correu na sua direção e, num golpe rápido, lascou-lhe um beijo na bochecha. Ela não aguentava de tanta felicidade, afinal, ele também gostava dela.

Exceto os olhares, não tinham nenhuma afinidade ou qualquer tipo de conversa. Afinal, é uma fase que não existe muita conversa entre meninos e as meninas, não é mesmo? No dia seguinte deste grande feito, sua melhor amiga veio lhe contar que ele havia beijado sua bochecha também. Sem pensar duas vezes, foi até ele e disse que ele tinha que escolher entre elas. Ele disse que gostava das duas e, com apenas 8 anos de idade, falou para ele ficar com ela.

Sua personalidade forte e autenticidade já se apresentavam e sua vontade de impor as condições nos relacionamentos começou aí.