sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ilusión


Sou suspeita por gostar muito da Marisa Monte.... mas, voltando do trabalho, estava ouvindo um cd novo e fui surpreendida com essa música. Linda demais.... amei!

"Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer
Com ela
Não soube o que fazer
E ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi

Mi corazón desde entonces
La llora diario
No portão
Por ella
no supe que hacer
y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar

Vivê-la feliz
É a ilusão de que volte
O que me faça feliz
Faça viver

Por ella no supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque no me dejo
Tratar de ser la feliz
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue"

Ilusión - Marisa Monte e Julieta Venega

domingo, 14 de setembro de 2008

Uma história de uma linda história de amor

Será que existe amor verdadeiro? Aquele que nunca morre? Comecei a pesquisar sobre histórias encantadas do mais nobre dos sentimentos, e logo me deparei com “....a história de uma linda história de amor...” segundo Jorge Ben Jor.

foto: Taj Mahal
Era uma vez um príncipe chamado Kurram que se enamorou por uma princesa aos 15 anos de idade. Reza a história que se cruzaram acidentalmente mas seus destinos ficaram unidos para todo o sempre. Após uma espera de 5 anos, durante os quais não se puderam ver uma única vez, a cerimónia do casamento teve lugar do ano de 1612, na qual o imperador a reabatizou de Mumtaz Mahal ou "A eleita do palácio". O Príncipe, foi coroado em 1628 com o nome Shah Jahan, "O Rei do mundo" e governou em paz.

Quis o destino que Mumtaz não fosse rainha por muito tempo. Ao dar à luz o 14º filho de Shah Jahan, morreu aos aos 39 anos em 1631. O Imperador ficou tremendamente desgostoso e inconsolável e, segundo crônicas posteriores, toda a corte chorou a morte da rainha durante 2 anos. Durante esse período, não houve musica, festas ou celebrações de espécie alguma em todo o reino.

Shah Jahan ordenou então que fosse construído um monumento sem igual, para que o mundo jamais pudesse esquecer. Não se sabe ao certo quem foi o arquiteto, mas reuniram-se em Agra as maiores riquezas do mundo. O mármore fino e branco das pedreiras locais, Jade e cristal da China, Turquesa do Tibet, Lapis Lazulis do Afeganistão, Ágatas do Yemen, Safiras do Ceilão, Ametistas da Pérsia, Corais da Arábia Saudita, Quartzo dos Himalaias, Ambar do Oceano Índico.
Surge assim o Taj Mahal. O seu nome é uma variação curta de Mumtaz Mahal.. o nome da mulher cuja a memória preserva. O nome "Taj", é de origem Persa, que significa Coroa. "Mahal" é arábico e significa lugar. Devidamente enquadrado num jardim simétrico, tipicamente muçulmano, dividido em quadrados iguais cruzado por um canal ladeado de ciprestes onde se reflete a sua imagem mais imponente. Por dentro, o mausoléu é também impressionante e deslumbrante. Na penumbra, a câmara mortuária está rodeada por finas paredes de mármore incrustado com pedras preciosas que forma uma cortina de milhares de cores. A sonoridade do interior, amplo e elevado é triste e misterioso, como um eco que soa e ressoa sem nunca se deter.

Sobre o edifício surge uma cúpula esplendorosa, que é a coroa do Taj Mahal. Esta é rodeada por quatro cúpulas mais pequenas, e nos extremos da plataforma sobressaem quatro torres que foram construídas com uma pequena inclinação, para que em caso de desabamento, nunca caiam sobre o edifício principal.

Os arabescos exteriores são desenhos muçulmanos de pedras semi preciosas incrustadas no mármore branco, segundo uma técnica Italiana utilizada pelos artesãos hindus. Estas incrustações eram feitas com tamanha precisão que as juntas somente se distinguem à lupa. Uma flor de apenas sete centímetros quadrados, pode ter até 60 incrustações distintas. O rendilhado das janelas foi trabalhado a partir de blocos de mármore maciço.

Diz-se que o imperador Shah Jahan queria construir também o seu próprio mausoléu. Este seria do outro lado do rio. Muito mais deslumbrante, muito mais caro, todo em mármore preto, que seria posteriormente unido com o Taj Mahal através de uma ponte de ouro. Tal empreendimento nunca chegou a ser levado a cabo. Após perder o poder, o imperador foi encarcerado no seu palácio e, a partir dos seus alojamentos, contemplou a sua grande obra até à morte. O Taj Mahal foi, por fim, o refúgio eterno de Shah Jahan e Mumtaz Mahal. Posteriormente, o imperador foi sepultado ao lado da sua esposa, sendo esta a única quebra na perfeita simetria de todo o complexo do Taj Mahal.

Após quase quatro séculos, milhões de visitantes continuam a reter a sua aura romântica... o Taj Mahal, será para todo o sempre um lágrima solitária no tempo.

"Essa é a história de uma linda história de amor
Que me contaram e agora eu vou contar
Do amor do príncipe Shash Jahan, pela princesa Mumtaz Mahal
Do amor do príncipe Chan Jahan, pela princesa Mumtaz Mahal

Tê tê teteretete,

Foi uma linda história de amor
Que me contaram e agora eu vou contar
Do amor do prícipe Chan Jahan, pela princesa Mumtaz Mahal
Do amor do prícipe Chan Jahan, pela princesa Mumtaz Mahal

Pê pê pê pe pepeperepê
Uou uou, pê pê pê pe pepeperepê
Uou uou, pê pê pê pe pepeperepê
Pê pê pê pe pepeperepê
Uou uou, pê pê pê pe pepeperepê
Uou uou, pê pê pê pe pepeperepê
Uou uou, pê pê pê pe pepeperepê

10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1..."

Taj Mahal - Jorge Ben Jor

sábado, 13 de setembro de 2008

Chega de saudades


foto:gato na janela

Ela olhou pra ele e o agarrou... Era louca por aquele gato! Mal o deixava respirar, de tantos abraços e beijos saudosos. Nunca sabia quando o veria de novo e o suspense, de que cada dia poderia ser diferente, a deixava ainda mais iluminada.

Não precisavam falar o mesmo idioma, conversavam pelo olhar. Ele contou pra ela como tinha sido a pescaria e dos lugares fantásticos que conheceu. Claro que ela não sabia nada sobre sua vida secreta, de investigação de criminosos. As marcas da vida em suas lembranças, ela não conseguia ver. Via apenas um gato, o seu gato Leo.

Depois de brincarem bastante sentiram muita fome. Saíram então em busca de algo bem gostoso para comer. Não tinham o mesmo gosto, não freqüentavam os mesmos lugares e nem apreciavam a mesma comida. O apetite só era igual quando se tratava de peixe cru. Ambos apreciavam sushis e sashimis de montão.

Outro adeus se aproximava e mais uma expectativa de um novo reencontro estaria por vir. Afinal, tem coisa melhor do que isso para se viver?

domingo, 7 de setembro de 2008

O retorno do Gato




Ele voltou... ele voltou! A menina mal conseguia disfarçar o sorriso em seu rosto. O Gato Leo tinha partido sem olhar pra trás, e como sempre, tinha deixado saudade. Contaram pra ela que o tinham visto pela redondeza e bastou esta informação para fazê-la sonhar novamente.

Ela nem imaginava tudo o que ele tinha passado naquele período que ficou ausente. Tinha estado em campana durante quinze dias, numa investigação no meio da mata atlântica, próximo ao Rio de Janeiro. Eram bandidos perigosos , uma rede poderosa envolvida em tráfico de animais, com possível ligação a políticos inescrupulosos.

Mas agora estava de volta e só queria saber de encontrar sua menina e ver aquele sorriso novamente. Gatos não se prendem, é verdade, porém ela o havia enfeitiçado . Ele sentia uma vontade louca de estar junto a ela e receber seu abraço e seu carinho de novo.

Desta vez ele foi procurá-la em sua casa. Já era tarde e as luzes estavam todas apagadas, exceto um pequeno abajur, de lâmpada fraca. Num golpe rápido e habilidoso, subiu num muro lateral e agarrou-se as grades de uma sacada, no primeiro andar. Depois disso foi fácil. Continuou a subir, andar por andar, até chegar até ela.

A menina dormia com as janelas abertas, devido ao calor que fazia naquela noite. O Gato Leo olhou para ela e, apesar da vontade de pular sobre ela, ficou por um tempo a vendo dormir. Como era linda aquela sua menina! Pensou por alguns instantes. Decidiu então não despertá-la de imediato. Preferiu se aproximar devagar, e lentamente ir se aconchegando a ela. Ficaria ali, até que ela o notasse.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A Fênix


Foto: sempre bonita

Ninguém conseguia explicar a força que ela tinha. Era dona de uma vivacidade tamanha, que contagiava as pessoas por onde quer que passava.Sempre tinha um sorriso no rosto e outro para oferecer a quem quisesse recebê-lo.

Nem sempre as coisas caminhavam como ela queria, no entanto, seus momentos de tristeza eram raros e singulares. Nestes dias, se recolhia alguns minutos em seu universo particular e aproveitava para recompor suas energias. Em seguida renascia, mais forte e mais bonita, assim como a Fênix, que sempre renasce das suas próprias cinzas.

Para quem não conhece a estória, “Fênix” era uma ave mitológica de grande porte que merecia o título de animal mais raro da face da terra, simplesmente por ser a única de sua espécie.
Possuía uma parte da plumagem feita de ouro e a outra colorida de um vermelho incomparável. A isso, ainda aliava uma longevidade jamais observada em nenhum outro animal.
Seu habitat eram os desertos escaldantes e inóspitos da Arábia, o que justificava sua fama de quase nunca ter sido vista por ninguém.
Quando a Fênix percebia que sua vida secular estava chegando ao fim, fazia um ninho com ervas aromáticas, que entrava em combustão ao ser exposto aos raios do Sol.
Em seguida, atirava-se em meio às chamas para ser consumida até quase não deixar vestígios. Do pouco que sobrava de seus restos mortais, se aglomerava milagrosamente suas cinzas, que se desenvolvia de maneira rápida para se transformar numa nova ave, idêntica à que havia morrido, porém mais forte e mais bonita.