sábado, 26 de julho de 2008

É melhor morrer de amor, do que viver em paz...



Trecho de um livro ainda não publicado

"E o telefone tocou….Ela não o ouviu tocar! Imperdoável - pensou naquele momento. Mas para sua surpresa, ele não havia se contentado apenas com um telefonema sem resposta, insistiu e mandou também uma nova mensagem.

Por alguns momentos sua mente voou pra longe dali. Não escutava uma só palavra que suas amigas falavam, pareciam falar japonês ou qualquer outro idioma oriental. Fazia algum tempo que nada lhe interessava. Seu coração era de outro, na verdade, sempre foi.

Mas ele conseguiu! Em princípio porque, fisicamente, lembrava muito aquele por quem ela suspirava. Depois, se mostrou gentil, atencioso, impetuoso e também a deixou envaidecida pela forma como a abordou. Imediatamente veio em sua mente a última imagem que tinha dele, quando se despediram. Ela já estava indo embora, quando olhou pra trás e o viu parado, em pé, olhando pra ela fixamente sem se mover, esperando até que ela sumisse na sombra daquela noite.

Pela segunda vez suas amigas a chamaram. Voltou imediatamente para a realidade. Olhou o telefone, sorriu, mas achou melhor não fazer nada naquele momento."

Achei interessante a letra da música quando a ouvi pela primeira vez:
“...É melhor morrer de amor, do que viver em paz
É mais fácil amar de novo, do que olhar para trás
Do que olhar pra trás...

Nós dois somos pólos opostos, como extremidades
Eu caí nas suas juras de amor, nas suas meias verdades
Eu só quis te fazer o bem, e você me fez refém
Eu quis para você o melhor, você me quis só cinza e pó
Se eu pudesse te odiar, fazer você voltar ...

É melhor morrer de amor, do que viver em paz
É mais fácil amar de novo, do que olhar para trás...”

sexta-feira, 25 de julho de 2008

L-O-V-E = Frank Sinatra or Joss Stone?



De quem é essa voz? Foi a pergunta que eu fiz quando a ouvi pela primeira vez, cantando um clássico como L.O.V.E, de Nat King Cole, interpretado encantadoramente, diga-se, por Frank Sinatra.

"L.O.V.E

L is for the way you look at me
O is for the only one I see
V is very, very extraordinary
E is even more than anyone that you adore and

Love is all that I can give to you
Love is more than just a game for two
Two in love can make it
Take my heart and please don't break it
Love was made for me and you

L is for the way you look at me
O is for the only one I see
V is very, very extraordinary
E is even more than anyone that you adore and

Love is all that I can give to you
Love is more than just a game for two
Two in love can make it
Take my heart and please don't break it
Love was made for me and you
Love was made for me and you"


Fiz uma breve pesquisa e quanto mais ouvia e conhecia, mais me apaixonava. Segue um pouquinho a mais...



"A cantora de soul e compositora inglesa Joss Stone lançará seu terceiro álbum, Introducing Joss Stone, em 20 de março, pela Virgin Records. Uma mistura eletrizante de soul vintage, R&B "anos 70", harmonias no estilo dos grupos femininos da Motown e ritmos de hip-hop, Stone descreve o disco como "Verdadeiramente eu. Por isso o título é Introducing Joss Stone [Apresentando Joss Stone]", ela diz. "Essas são as minhas palavras e quem eu sou como artista."

Querendo compor o álbum sozinha, Stone viajou para Barbados em abril visando criar as letras. A artista ficou por lá diversos meses antes de ir para as Bahamas a fim de unir-se a seu principal colaborador musical e produtor Raphael Saadiq (conhecido por seu trabalho com D'Angelo, The Roots e Macy Gray). "Raphael [que toca baixo no disco] é o músico mais incrível que eu já conheci", diz Stone. "É como se ele lesse musicalmente a minha mente. Olho para ele e ele já sabe exatamente o que quero." Stone e Saadiq passaram dois meses gravando nas Bahamas, e então mixaram as músicas no lendário estúdio Electric Lady, na cidade de Nova York.

Stone surgiu no cenário musical como uma extraordinariamente talentosa garota de 16 anos "rica, profunda, comovente", como descreveu o New York Post, a classificando como "diferente de qualquer cantora de sua geração". Em 2003, ela lançou The Soul Sessions, disco de covers de faixas soul, caiu na estrada por um ano e então gravou Mind, Body & Soul, seu primeiro álbum de material original. Stone foi indicada para três Grammies em 2005, incluindo Artista Revelação, e apresentou um tributo a Janis Joplin com Melissa Etheridge na cerimônia.

Ao longo de sua carreira, Stone também subiu nos palcos com James Brown, The Rolling Stones, Gladys Knight, Patti Labelle, Mavis Staples, Donna Summer, Smokey Robinson, Rob Thomas, John Mayer e John Legend."

"Super Duper LOVE - Joss Stone

Yeh are you diggin on me
Yeh yeh yeh
Im diggin on u now baby
Yeh do u wanna little bit of my love
Yeh wait a minute wait a minute

All the time i knew that you loved me
Because you were always there
Could i be that mistaken
Believing that you really care

In the presence of all my friends
You stood there holding my hand
And you promise me faithfully
That you will be my only man

Yeh are you diggin on me
Yeh yeh yeh
Im diggin on u now baby
Yeh do u wanna little bit of my love
Yeh wait a minute wait a minute

Everytime i walk down the street with you
Im as proud as a girl can be
Just 2 no that u r mine
And all that good loving belongs to me

In the presence of all my friends
You'll still be holding my hand
And you promise me faithfully
That you will be my only man

Yeh are you diggin on me
Yeh yeh yeh
Im diggin on u now baby
Yeh do u wanna little bit of my love
Yeh wait a minute play it for me little beaver

In the presence of all my friends
You'll still be holding my hand
And you promise me faithfully
That you will be my only man

Yeh are you diggin on me
Yeh yeh yeh
Im diggin on u now baby
Yeh do u wanna little bit of my love
Yeh wait a minute your love is super oh baby
See im trying to tell you
Your love is super duper
Super yes it is yes it is
Your love is
Your love is super
Are you diggin on me coz im diggin on you
Im just trying to tell you
Oh this love is super duper"

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Menina do anel, de LUA e estrela


Foto: Lua bela

Será que tem dias em que ela fica mais bonita, ou somos nós que não temos tempo de perceber sua beleza todos os dias?

A verdade é que o brilho que irradia ilumina a noite dos corações apaixonados.E para aqueles que tem o coração vazio, a lua é apenas uma lua...

INSPIRAÇÃO...

"Para gostar de uma mulher, o homem precisa primeiro gostar da lua.. La Luna " Pedro Brando"



LUA NOVA, LUA CHEIA

"Lua cheia feiticeira
Bela feita à sereia
Que se esconde lá no mar
Que surge na lua cheia
Fazendo do homem o emblema
Para sua vida findar.

Lua doce e singela
Lua que é donzela
Que inspira quem olhar
Lua feita de desejos
Que conhece os segredos
Do mundo então que há.

Lua formosa que aponta
A linha do horizonte
Para onde devemos olhar
Lua cheia de mistérios
Quê um mundo, mas sincero
Com amor a espalhar."

sábado, 19 de julho de 2008

Opostos complementares


Foto: Parecidos (eu amo zebras...)

O que pode ser mais gostoso do que ser diferente de alguém e identificar nessas diferenças objetos tão complementares ao mesmo tempo?

"O que é belo não é só belo.
O que é bom não é apenas bom.
O belo mistura-se ao que é feio.
A fruta amadurece depois apodrece
doa-se, sementes, reciclando a vida.

Som e silêncio se harmonizam,
transformam-se em música.
O antes e o depois se interpõem.
A frente e as costas do homem
complementam-se simetricamente.

O que é belo não é só belo.
O que é bom não é apenas bom.
O todo tem dois tons, dois lados.

Dividir o que é uno é errado.
Exaltar só um lado do todo
é uma tolice, engano crucial.
Quem pode esconder do olho o bem,
e escolher e relevar a todos só o mal?

O sábio não é de forçar a barra,
ele não divide o que é único.
Sabe que no um há sempre dois;
que de dois nascerá o três. E mais...

Não adapta o mundo a si,
tem ciência de que não é o seu autor.
Age e nada espera em troca.
Às coisas ele não se prende, nem as enlaça,
por isso seu valor torna-se perene.

O que é belo não é só belo.
O que é bom não é apenas bom.
O todo tem dois tons, dois lados...."

Adaptação poética de idéia de Lao Tsé, de O Livro do Caminho

sexta-feira, 18 de julho de 2008

" Relembrar é viver ! "

O MACH 7-7

Sonho de consumo de uma geração, as Morey Boogie fizeram sucesso nos anos 80 e 90, sendo o nome da empresa confundido (até hoje por muitos!) com o próprio nome do esporte.


Foto: Morey Mach7-7 amarelo (o meu era azul)

Hoje a Morey já não é mais a mesma (são feitas na fábrica da BZ nos EUA), mas muitos de seus modelos nunca sairão dos corações dessa geração que começou no esporte com uma Morey. Para esses saudosistas, ainda é possível achar à venda, mas só nos Estados Unidos, a boa e velha Mach 7-7 (foto acima), que durante muitos anos era de uso obrigatório para correr o campeonato mundial de Pipeline - o próprio Guilherme Tâmega a usou para competir por lá. Mais uma pra nossa sessão “Relembrar é viver!”.

domingo, 13 de julho de 2008

Paraty, para mim, para nós...


Foto: Trindade
Texto de um livro ainda não publicado

Assim como no filme Thelma and Louise, as duas saíram sem rumo para um final de semana em Paraty.
Anna tinha acabado de comprar um Jeep e queria testá-lo na serra de Cunha. Trecho totalmente acidentado e com muitos declives de Paraty à Cunha. Elaborou o roteiro então, com uma mescla de sol, mar e muita aventura. O destino inicial da viagem foi Paraty. Ah! Paraty... que clima gostoso e que astral diferenciado há entre as pessoas de lá. Evidentemente convidou sua melhor amiga para o passeio, que o aceitou de imediato.
Mal podia imaginar que o fato de aceitar aquele convite, algo mágico, inexplicável e inesquecível aconteceria em sua vida.
No dia seguinte, acordou com uma mensagem em seu celular. Entendeu como uma gentil e delicada forma de expressão . Pensou brevemente sobre isso quando Anna a apressou para partirem para a trilha até Cunha.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Uma florzinha por Cecília Meireles


Foto: Eneidinha Lamarquinha pegando um avião

Primeiro Motivo da Rosa

Vejo-te em seda e nácar,
e tão de orvalho trêmula, que penso ver, efêmera,
toda a Beleza em lágrimas
por ser bela e ser frágil.

Meus olhos te ofereço:
espelho para face
que terás, no meu verso,
quando, depois que passes,
jamais ninguém te esqueça.

Então, de seda e nácar,
toda de orvalho trêmula, serás eterna. E efêmero
o rosto meu, nas lágrimas
do teu orvalho... E frágil.

Cecília Meireles

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Por que orelha de abano?


Foto: Revista MAD

Estava pensando num nome para o blog quando minha filha perguntou: "Mamãe, quem tem orelha de abano escuta melhor?" Pronto! Foi o que bastou para a escolha do nome. Ao contrario que se possa imaginar, a primeira lembrança que veio não foi da história do Chapeuzinho Vermelho e seu Lobo Mau, mas sim das gigantes orelhas de abano do personagem da lendária revistinha MAD, que meu irmão colecionava quando eu era pequena.

Será que ficou evidente a relação do nome do blog e a revista MAD?rs. Brincadeiras à parte, acho que no mundo em que vivemos temos que escutar melhor, falar melhor, ver melhor e também amar melhor. Segundo o Renato Russo: "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque se você parar pra pensar, na verdade não há"

Segue um pouquinho da história da revista MAD para os saudosos como eu...

História - Por Otacílio d´Assunção
A história da revista MAD tem mais de meio século. Embora ela tenha demorado 22 anos para chegar ao Brasil, desde 1952 tem feito a cabeça de norte-americanos de várias gerações. Quando o primeiro número foi publicado em setembro de 1952, poucas pessoas se aperceberam de que aquilo seria uma mania que iria durar décadas e décadas a fio. Hoje, ultrapassada a barreira do ano 2000, a MAD continua firme e forte, e individualmente é a revista mais vendida da DC Comics, que atualmente controla a revista.

Como tudo começou? Por incrível que pareça, por mero acaso. O criador da revista, Harvey Kurtzman, trabalhava para a E.C. Publications, que estava faturando bem por ter lançado uma linha de revistas de terror que fazia o maior sucesso, das quais Tales From The Crypt era o carro-chefe. Os Contos da Cripta foram criados pelo dono da editora, William Gaines, e pelo editor do grupo de terror e ficção-científica, Al Feldstein. Eram histórias apresentadas por uma trinca de âncoras sobrenaturais: O Zelador da Cripta, o Guardião da Câmara e a Bruxa Velha. Esses três, nas páginas das revistas de terror da editora, contavam histórias macabras com um estilo bem cínico, que logo se destacaram da concorrência, tornando a E.C. a líder no mercado. Todas as revistas de terror eram editadas por Al Feldstein, que escrevia a maioria das histórias, mas a Entertaining Comics Gordon, Lone Ranger, Pato Donald e outros personagens famosos da época eram implacavelmente escrachados pela revista, e o público delirava.
O sucesso da revista motivou o aparecimento de um sem-número de imitações, uma delas sendo Panic, lançada pela própria EC e que era considerada "a única imitação autorizada de MAD". Usava basicamente o mesmo grupo de colaboradores (Will Elder, Jack Davis, John Severin e Wally Wood) e a única diferença era que era editada por Feldstein. Gaines agora estava literalmente nadando em dinheiro, pois não só as revistas de terror davam um bom lucro, como MAD estava faturando horrores. Só que um pequeno problema aconteceu: nos EUA começou uma perseguição aos gibis, e principalmente contra os de terror da EC, considerados barra-pesada demais por psicólogos, pedagogos e autoridades. Foi instaurada uma CPI no Senado norte-americano para estudar o problema e todas as baterias se voltaram contra Gaines. Na verdade, tudo não passou de uma articulação política das editoras concorrentes para retirá-lo do mercado, mas os efeitos foram devastadores: jornaleiros e distribuidores, temendo represálias, começaram a se recusar a vender as revistas e o império de Gaines desmoronou. Ele tentou, ainda, mudar a linha editorial da E.C., mas o fracasso foi total: somente a MAD sobreviveu ao massacre.

As flores de plástico nunca morrem


Foto: LF

"Olhei até ficar cansado de ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado as flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
Embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo o que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores tem cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
FLORES
FLORES
As flores de plástico não morrem"

Titãs - Flores