domingo, 19 de abril de 2009

Medo de amar? O que é isso?

O amor, quem diria, tão nobre, tão denso, tão intenso, um dia acaba. Um sentimento tão maravilhoso que de repente, rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até o pé. Mas a verdade é que o amor termina... mal-agradecido, termina, e geralmente termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo. Quem nunca passou por isso que atire a primeira pedra.

Ter o amor rejeitado, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma... Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Mas como tudo passa, até a uva, a dor do amor também passa. Vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos... Mas até para os menos corajosos, e de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, resistimos um pouco, mas sabemos que é impossível recusá-lo.

domingo, 12 de abril de 2009

O que pode ser mais gostoso que ele?


Ufa! finalmente chegou ao fim... Quarenta dias sem comer chocolate... não foi nada fácil. Este ano comecei um dia antes e só Deus sabe o porque...rs. Mas o jejum sempre nos purifica a alma e sensação é muito boa e gratificante quando acaba. Estou escrevendo neste momento e saboreando um delicioso ovo de páscoa... hummmmmm

Mas por que será que o chocolate é tão gostoso, charmoso, glamuroso, saciador de vontades, calmante de ansiedades?
Segue abaixo uma breve pesquisa:
O chocolate foi descoberto pelos mexicanos e depois introduzido na Europa pelos espanhóis. Os astecas preparavam uma bebida amarga, chamada xocoatl, com grãos de cacau torrados, especiarias e mel. Para eles, o cacau, além de fazer parte dos seus rituais, era também oferecido para os soldados e em casamentos como símbolo de energia, pois era considerado um alimento afrodisíaco.
Depois, os jesuítas criaram o chocolate mais refinado, adicionando a essência de leite, que é o chocolate que conhecemos atualmente. Este produto era bastante “sofisticado” na aristocracia espanhola. A partir da exploração colonial, o cacau passou a ter valor econômico e funcionava como moeda. Com ele comprava-se escravos, comidas e serviços. A produção se expandiu por todo o império espanhol na América e passou a ser cultivado nas colônias portuguesas, holandesas e britânicas.
O chocolate chegou à Inglaterra. A igreja o considerava alimento, e os médicos diziam que o chocolate era mais nutritivo que a carne bovina e de carneiro. A popularidade do chocolate cresceu e sua versatilidade foi descoberta e levada a todos os lugares do mundo.
Em 1910, que finalmente, a barra de chocolate começou a ser vendida.
O chocolate é produzido do cacau, fruto do cacaueiro, originário da América do Sul e produzido em larga escala no Brasil. Uma árvore produz cerca de 30 frutos, cada um contendo aproximadamente 50 grãos, colhidos duas vezes por ano. Os grãos ou sementes são retirados dos frutos e cobertos com folhas de bananeira e fermentados por duas semanas. Os grãos são então colocados para secar ao sol, retirando assim a água e o gosto natural amargo; desenvolvendo seu sabor característico e aroma. Os grãos são limpos, assados e esmagados para produzir uma pasta chamada de pasta de cacau, massa de cacau ou licor de chocolate. Parte da massa de cacau é colocada sobre forte pressão para extrair a manteiga de cacau. A manteiga de cacau é utilizada em vários produtos inclusive em cosméticos. O restante é moído e peneirado para produzir o pó de cacau. Para fazer o chocolate é necessário adicionar manteiga de cacau, açúcar e aromatizante à massa de cacau. Os ingredientes são amassados juntos até formar uma mistura macia.
O consumo moderado de chocolate traz algumas vantagens nutricionais, mas o melhor mesmo é o prazer que ele proporciona. Nenhum alimento é tão apaixonante e tão prazeroso do que o chocolate. É realmente, o alimento dos deuses!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Sabor de fruta mordida


Ela já tinha assistido o filme e o classificava como um dos melhores que já tinha visto. Queria muito que ele o assistisse também. Sentia vontade de dividir as coisas que gostava com ele. Com aquele que ela dividia suas angustias, felicidades e dissabores. Não eram amigos de infância, mas sentia que gostava muito dele.

Ele não se importava muito qual seria o filme que assistiriam naquela noite, apenas não queria sair. Estava cansado e gostava muito de ficar em casa, cercado com suas bagunças que trouxera de suas viagens ao redor do mundo. Também sentia-se bem ao lado dela, conversavam e riam muito quando estavam juntos.

Ela chegou com o filme, acomodaram-se perto um do outro e começaram a assisti-lo. Ansiosa, ela queria antecipar as partes importantes para ele, temendo que ele pudesse não entender , ou pior, que pudesse não gostar. Ele era um homem menino e dava risada do jeito dela. Brincava com os personagens inventando situações inusitadas para eles.

Mesmo já tendo assistido aquele filme, ela percebeu de repente que não era mais o mesmo. Tudo estava diferente agora. Os personagens, o tema, a música... As coisas aconteciam de forma rápida porém numa cronologia perfeita. Eles quase não falavam mais um com o outro, estavam envolvidos e surpresos com o que estava acontecendo. A cada cena que aparecia, uma nova sensação era despertada...

Eles não sabiam o que dizer sobre o que tinha acontecido. O filme era o mesmo mas tudo estava mudado. Ela sentiu medo e assim como a cinderela, saiu correndo antes que o relógio desse a última badalada.
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"Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta a mordida
Nós na batida no embalo da rede
Matando a sede na saliva..."
Cazuza