Um casal de velhinhos estava ao seu lado. Ele devia ter uns setenta anos e ela um pouco menos. Estavam sentados um ao lado do outro, de mãos dadas, esperando pelo atendimento, assim como ela.
Alguma coisa chamou sua atenção. Pensou que gostoso devia ser dividir a vida com alguém por tanto tempo. Hoje em dia não existe mais isso, as pessoas simplesmente se cansam de ‘brincar’, se cansam daquela vida ou daquela pessoa. O individualismo do ‘o que é bom pra mim’ não é ‘tão bom assim pra você’ preenche as lacunas do amor descartável.
Ela se lembrou de seus pais e de outros casais conhecidos que estão casados há quase cinquenta anos, mas as mãos não se tocam mais ha muito tempo.
Onde será que o amor entre as pessoas se perde?
Um comentário:
tempo passa nao
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